domingo, 26 de dezembro de 2010

Black Swan (Cisne Negro)

Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Mark Heyman, Andres Heinz e John J. McLaughlin
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos/ Lançamento no Brasil: 04/02/11

Sinopse

Nina é uma bailarina veterana que se vê presa em um confronto competitivo com uma dançarina rival chamada Lilly. O fato é que, em determinado momento de tensão, Nina não sabe mais se sua rival é ou não uma ilusão em sua cabeça.
- Minha aposta. Assista ao trailer.


Trailer

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Single Man(Direito de amar)

Diretor: Tom Ford
Roteiro:Christopher Isherwood( romance), Tom Ford( roteiro) e David Scearce( roteiro).
Gênero: Drama.
Origem: Estados Unidos/2009

Sinopse: Dilacerado pela recente morte de seu amante de longa data em um trágico acidente, George Falconer mantém as aparências, ainda visto por outros como um homem no controle. Mas em um dia crucial em 1962, no ensolarado sul da Califórnia onde ele criou raízes, este professor universitário urbano se vê no limite da sua vida. Ele vai descobrir os ecos do passado no presente e vislumbrar versões alternativas do futuro - incluindo a forte possibilidade de nenhum futuro para si mesmo.

Um dos melhores filmes que assisti esse ano.
Tom Ford, dirige com segurança e caminha com leveza nos mais obscuros sentimentos humanos, quando da perda e da fragilidade perante a sociedade.Com belos figurinos e a excelente direção de arte, captura com delicadeza o charme do tempo retratado no longa.Colin Firth esta em seu melhor, o ator que já era famoso por personagens "bobinhos" como em Bridjet Jones, nos apresenta um trabalho maduro e conciso. Não exagera. Não é piegas. Emociona e se desdroe na tela e a câmera o adora o por isso. Ao lado, temos a sempre impecável Julianne Moore que se entrega a personagem e como uma tempestade, tem expressões devassadoras!
Roteiro bem construído, edição e montagem dentro dos padrões. Boa trilha sonora.
Fotografia bem detalhada, e por muitas vezes com planos bons e inesperados.
Excelente obra, tem todos os atributos para ser considerado com um dos novos clássicos modernos.
Recomendo.
+ 5 Pipocas

Obs. Como sempre uma péssima tradução do titulo ORIGINAL para a língua portuguesa: A Single Man( Um homem solteiro) se transforma em Direito de Amar.Gostaria de entender o porque?Why?

domingo, 14 de novembro de 2010

Shutter Island (lha do Medo)


Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Laeta Kalogridis- baseado no romance de Dennis Lehane-
Gênero: Drama.Suspense.
Origem: Estados Unidos. 2010


Sinopse: 1954. Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investiga o desaparecimento de um paciente no Shutter Island Ashecliffe Hospital, em Boston. No local, ele descobre que os médicos realizam experiências radicais com os pacientes, envolvendo métodos ilegais e anti-éticos. Teddy tenta buscar mais informações, mas enfrenta a resistência dos médicos em lhe fornecer os arquivos que possam permitir que o caso seja aberto. Quando um furacão deixa a ilha sem comunicação, diversos prisioneiros conseguem escapar e tornam a situação ainda mais perigosa.



Um longa que não deu muito certo. Não é uma obra, em sua totalidade, ruim.O roteiro apresenta alguns problemas, principalmente por não tratar com o devido cuidado os meandros da narrativa em seus desenvolvimentos de (des)continuidades, reluz aos olhos as inúmeras possibilidades do argumento e construção de personagens.Que não foram aproveitados.
Boas interpretações. Leonardo DiCaprio esta bem, não como em Os Infiltrados, mas bem.O elenco secundário é expressivo, destaque para Mark Ruffalo e Ben Kingsley.
A direção de Martin Scorsese esta um pouco estranha, não ruim, mas o ritmo da história não condiz com os cortes ou planos de destaque da direção, que faz o espectador entrar em um clima, que não leva a lugar nenhum.Esperando por imagens que não são mostradas, ou "choques" que não ocorrem.Scorsese é um maestro, mas não acertou "a mão" em Ilha do Medo,considero como a obra prima do diretor: O Aviador de 2004.
Um filme que poderia ser mais do que é. Vale ver por ser um Scorsese! e pela excelente fotografia e direção de arte.
+2Pipocas

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Alice in Wonderland ( Alice no país das maravilhas)

Direção: Tim Burton.
Roteiro: Linda Woolverton- baseado no livro de Lewis Carroll
Gênero: Aventura.Fantasia.
Origem: Estados Unidos. 2010.

Sinopse: Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem de 17 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas (Helena Bonham Carter).

O que posso dizer desse filme? Primeiramente que é um grande erro! Um de meus diretores favoritos: Tim Burton. Envergonha-me ao colocar sua assinatura nessa produção; (des) necessariamente "inovadora", o roteiro quis ser "o inovador"- originalidade demais- como sempre acaba em desgraça! Quando do baixo nível ao piegas e, em especifico, a "busca por si mesma" de Alice, tornou-se cansativa.

Por que escolher Mia Wasikowska para ser a Alice? Por quê? Tem tantas outras atrizes. Scarlett? Natalie? Não que Mia seja péssima, mas a própria Anne Hathaway (O Casamento de Raquel) que já esta no cast, seria uma opção mais acertada. Lembrando-se de Anne, ou seja, a tão, tão e tão estranha Rainha Branca: Não entendi, dentre outras coisas, o motivo de deixa-la tão fatalmente surreal? A final o filme já "não é" surreal o suficiente?

Helena Bonham Carter, a melhor "coisa" do filme, garante alguns fortes minutos de boa distração. O chapeleiro, ainda que interpretado pelo maravilhoso Johnny Depp, é por muito caricato e chega a ser insuportável. Depp é cuidadoso em suas atuações, o que não é diferente em Alice, porém... Ele esta no tom errado, esta CHATO! Mas, ainda assim considero Depp um dos melhores atores atuais.

Acredito que fiquei tão "revoltado", por esperar mais de uma obra de Tim Burton e ainda mais por estar se baseando em- ninguém menos- que Lewis Carroll! Apenas, parte técnica, não convence. Fato. Quando esses produtores comerciais irão aprender? Logo, se quiser ver uma superprodução: Assista-o, se quer algo com qualidade, procure a versão "original" em animação ou a própria leitura do livro, já é por si avassaladora.

2012


Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser
Gênero: Ação/Drama/Ficção Científica/Suspense
Origem: Canadá/Estados Unidos-2009

Sinopse: Séculos atrás, os maias nos deixaram o seu calendário, com uma data final em um dia determinado e tudo o que isso sugere. Desde então, astrólogos o discutem, numerólogos encontraram padrões que o preveem, geólogos dizem que Terra se encaminha para isso e nem os cientistas do governo podem negar que um cataclismo planetário de proporções épicas se anuncia para 2012. A profecia que surgiu a partir dos maias já se encontra hoje bem documentada, debatida, destrinchada e analisada. E em 2012, nós saberemos – nós fomos alertados.

Não tão provocador quanto poderia ser.
Não tão original quanto deveria ser.
Não tão polêmico quanto "o fizeram" ser.
O longa não é ruim, dentro dos padrões Hollywoodianos, com uma pifia história dramática ao fundo para vários e vários desdobramentos apocalypticos.O roteiro é fraco e não surpreende o espectador, mesmo com ideias boas- que não foram exploradas corretamente- e alguns bons personagens- em sua maioria: mal contruídos- Sendo, portanto, um filme com um bom argumento mas sem uma boa construção.
Gosto do elenco, mas as interpretações não estão satisfatorias, acredito que por o roteiro ser tão ruim, nem mesmo, bons atores como John Cusack ou a lindinha Amanda Peet conseguem ir além do esperado.Destaque para o excelente Woody Harrelson( O povo contra Larry Flynt),como coadjuvante garante ao filme seus melhores momentos.
Roland Emmerich( O dia depois de amanha) dirige estranhamente, aparentando limitar-se ao desnecessário: enfatizar das tomadas de destruição.Mesmo a parte técnica: efeitos especiais, som,edição e montagem sejam relativamente criativas, o diretor aparenta estar dentro "daquela" caixa de clichês comercias, por exemplo, as mesmas tomadas com "àqueles cinco segundos de chance para o personagem principal sobreviver e salvar a humanidade" sobre o tom da nem um pouco original fotografia em planos abertos de ritmo decadencial.Será impossivel enquadrar de outra forma? Será que o espectador não busca a surpresa? Ao invés de uma cena pronta? O que estamos fazendo no cinema moderno? A repetição dos mesmos ou a busca de uma verdadeira sétima arte evoluida?
Boa distração, mas se der ,vai ver outra coisa. Fica dica: Armageddon.
+1pipoca

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Trainspotting (Trainspotting- Sem Limites)


Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge -baseado em romance de Irvine Welsh-
Gênero: Drama
Origem: Reino Unido.1996

Sinopse: Para escaparem da moderna vida tediosa e do dia-a-dia frustrante de sua cidade, um grupo de jovens resolve se entregar à heroína. As consequências chegam em pouco tempo, e a ruína para eles não será pequena.


Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed- interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit- crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life...

Uma aula de roteiro!Inesquecivel, forte e brilhante.
+5 Pipocas

sábado, 15 de maio de 2010

Sunset Boulevard(Crepúsculo dos Deuses)


Direção: Billy Wilder
Roteiro: Billy Wilder
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos,1950

Sinopse:
A ex-estrela de filmes mudos Norma Desmond vive solitária com seu fiel empregado Max von Mayerling em sua mansão residida no endereço da famosa Sunset Boulevard. Sua vida ganha uma nova guinada quando o fracassado roteirista Joe Gillis chega em sua casa fugindo de cobradores, utilizando a mansão como cativeiro perfeito para que ninguém o encontre. Quando Norma descobre que Gillis é um roteirista, resolve lhe mostrar o rascunho de uma história, e pede que o rapaz a melhore para que Cecil B. DeMille a dirija no papel principal.

Longa deslumbrante.Repleto de boas seqüências,com roteiro estruturado e personagens bem construídos.Interessante as relações de cada personagem para o desenrolar da narrativa,não estão lá por acaso ou como "meros coadjuvantes" cada célula faz o todo funcionar!Com isso torna-se impossível destacar uma unica interpretação,pois TODO o elenco é impecável conduzidos pelo maestro cinematográfico Billy Wilder.
Gloria Swanson é Norma Desmond,atriz que conheço apenas nesse filme, e que como protagonista é apoteótica e leva a personagem em todos os detalhes de suas condutas!Gloria transforma o comum em inovador!William Holden(Inferno nº 17) é Joe Gillis,o"cara é bom", contribui irresistivelmente,não ultrapassando os limites e nem sendo obvio em sua ações!Um charme.A química entre Gloria e William é devassadora!
Excelente fotografia,figurino,som,edição,direção de arte,maquiagem...Posso escrever e escrever sobre essa grande obra,mas seria pouco,apenas fica a dica de um filme que marcou a história do cinema e a minha vida como cinéfilo.
Cinema+5Pipocas

domingo, 28 de março de 2010

Wedding Wars(Guerras de Casamentos)

Direção: Jim Fall
Roteiro: Stephen Mazur
Gênero: Comédia
Origem: Estados Unidos/2006

Sinopse:
O que aconteceria se todos os gays dos Estados Unidos entrassem em greve? Uma briga entre dois irmãos é o estopim dessa revolução e cabe a eles resolver suas diferenças antes que o país inteiro pare de funcionar. Essa comédia sem igual explora a luta pelos direitos dos homossexuais-casamento- e logo tratamento igual perante a lei e também o papel da familia e principal o real significado de ser um irmão.

Este longa alegrou-me.Não sendo uma comédia densa,e nem pretensiosa, garantiu nos detalhes o seu charme!Com personagens carismáticos e desenvolvimento leve,o filme coaduna para a simples diversão!Com criticas inteligentes e posicionamento social.
Tratando se de tema polêmico,a abordagem não poderia ser mais interessante,pois transita em diversas faces da vida de um homossexual: a aceitação familiar,o seu papel no meio político-cultural e claro a importância nas inúmeras áreas de trabalho: fugindo -um pouco dos estereótipos-o filme mostra as outras funções: como nos transportes,nos departamentos jurídicos(nota-se pelo personagem Promotor) e na hotelaria.
Poderia ter saido no lugar comum em termos técnicos,como a montagem e edição,que lembram -desnecessariamente- as comédias dos anos 80.Atuações na medida para o gênero,em destaque John Stamos que poderia ter feito do seu personagem um caricatura: assim não o fazendo-acertou irresistivelmente-.
Para àquelas horas (felizes) que queremos uma boa distração,um pacote de pipoca e um copo de suco de laranja.
3Pipocas

sábado, 20 de março de 2010

He's Just Not That Into You(Ele não esta tão afim de você)

Direção: Ken Kwapis(Quatro amigas e um jeans viajante)
Roreito:Liz Tuccillo(Livro),Grege Behrendt(Livro),Marc Silverstein(Roreiro) e Abby Kohn(Roreiro)
Gênero:Comédia/Romance
Origem:Estados Unidos/2009

Sinopse:
Gigi (Ginnifer Goodwin) é uma romântica incurável, que um dia resolve sair com Conor (Kevin Connolly). Ela espera que ele ligue no dia seguinte, o que não acontece. Gigi resolve ir até o bar onde se conheceram, na esperança de reencontrá-lo. Lá ela conhece Alex (Justin Long), amigo de Conor. Ele tem uma visão bastante realista sobre os relacionamentos amorosos e tenta apresentá-la a Gigi, através de seu ponto de vista masculino. Por sua vez Conor é apaixonado por Anna (Scalett Johansson), uma cantora que o trata apenas como amigo e que se interessa por Ben (Bradley Cooper), casado com Janine (Jennifer Connelly). O casamento deles está em crise, o que não impede que Janine dê conselhos amorosos a Gigi, com quem trabalha. Outra colega de serviço é Beth (Jennifer Aniston), que namora Neil (Ben Affleck) há 7 anos e sonha em um dia se casar, apesar dele ser contrário à idéia.


Escolha grandes astros colocando-os em um texto à la "Sexy and the City" ,isto é "Ele não esta tão afim de você",um Simplesmente Amor com pensamentos retirados de O diário de Bridget Jones.Não é o filme mais original e nem o mais engraçado,mas é charmoso e encantador,condensando divinamente o melhor das comedias atuais.
O elenco é formosíssimo,porém Ginnifer Goodwin(Big Love)-guardem esse nome,tem futuro-rouba totalmente a cena!Maravilhosa,interpreta a mulher contemporânea sem ser dramática ou deselegante.Adorei toda a sutileza e leveza.Excelente protagonista para um longa com tantas pequenas histórias entrelaçadas.
Dos atros: Ben Affleck(Hollywoodland) em um papel pequeno, deixando o moço no lugar comum.Scarlett Johansson(Encontros e Desencontros) aprendeu a atuar e cumpre bem o seu papel,embora esperava um pouco mais da eterna "Charlotte".Bradley Copper(Se beber,não case) arrasou!Explorou bem o seu potencial e fez uma excelente atuação dentro da limitações de uma comédia romântica!O cara é bom em todos os aspectos.Jennifer Aniston(Friends) acertou dentro de seu próprio padrão de normalidade,a mocinha é a típica atriz de um papel só!Não por não ter talento...Deveria ousar mais e mais nas escolhas de seus projetos,adoraria a ver num drama,"Why not?".
Jennifer Connelly(Uma mente brilhante) foi do céu ao inferno,com cenas ótimas,leia-se "as mais dramáticas", e outras super apagadas!Justin Long(Alvin e os esquilos) esteve bem,mas falta carisma ao garoto!Drew Barrymore(Para sempre Cinderela),com apenas uma cena relevante,esteve correta.
Boa direção.Bom roteiro,levando em consideração que adaptar é um processo muito dificil,gostei da forma defendida pelos roteiras: Um feminismo urbano sem ser esculachado.Boa parte técnica e em especial a montagem e edição que se assemelham as estruturas das revistas/blogs,trazendo ao longa uma adorável lógica sequencial.
Em suma: Uma comédia saborosa,para assistir sozinho ou acompanhado em um dia feliz ou triste sendo cinéfilo ou não.
+2 Pipocas


sábado, 13 de março de 2010

Role Models(Faça o que eu digo,Não faça o que eu faço)

Direção:David Wain
Roteiro:Timothy Dowling,W.Blake Herron,Paul Rudd,David Wain e Ken Marino.
Gênero:Comédia
Origem:Estados Unidos/2008

Sinopse:
Danny e Wheeler são vendedores de uma companhia que produz bebidas energéticas e visitam escolas para promover o produto. Um dia, os dois se envolvem em um acidente com o caminhão da empresa, e o tribunal lhes dá uma escolha: ou eles vão presos, ou cumprem 150 horas de trabalho como mentores de adolescentes em Sturdy Wings, uma associação com fins pedagógicos. Quando Sweeny, a diretora da associação e ex-drograda, percebe que os dois não estão se esforçando para cumprir a pena, resolve dar um ultimato a Danny e Wheeler. E eles são obrigados a adaptar sua imaturidade em prol do interesse de seus alunos.

Primeiro: Quem foi que traduziu o titulo?Por que os "tradutores" brasileiros insistem em "inovar"?Será que passar do titulo original para a língua portuguesa já não é bom o suficiente?
Em relação ao filme,surpreendente a abordagem do tema,pelo trailer e sinopse aparentava ser algum "besteirol" sem qualidade: o que não é.Partindo da premissa que fui assistir Role Models apenas pelo Paul Rudd(Eu te amo,Cara) e Jane Lynch(Glee).
Não se trata de uma grande obra psicológica de analises sub-entendidas,porém os personagens são encantadores e os conflitos sentimentais são bem explorados.O roteiro é refrescante e atual:Nota-se pela atitudes dos personagens, principalmente o reflexo dos novos seres sociais "Kidadults"-Adultos com "gostos e atitudes" infantis-o que evidência-se pela posturas dos personagens frente aos jogos de videogames e RPG.
Características técnicas dentro da normalidade.Gostaria que os diretores de comédia saíssem do lugar comum!Elenco interessante.Jane Lynch:carismática como sempre!Paul Rudd me agrada muito(e nesta interpretação) explorou bem o lado mais sarcástico e irônico, ao se contrapor com Christopher Mintz-Plasse(Superbad) consegue uma ótima "química" na tela.Gostei.
Completando o time Seann William Scott(American Pie) que é aceitável,não é um excelente ator,mas o personagem também é meio estranho,mal feito!Não acredito que Bobb'e J. Thompson(Tá chovendo hambúrguer) foi uma boa escolha:o menino é muito chato!O personagem é simpático,mas infelizmente o ator-mirin não tem graça!Elisabeth Banks(W.),a mocinha da vez, esta super apagada.
O longa é uma distração sem grandes pretensões.
Cinema+1Pipoca

sábado, 6 de março de 2010

I Could Never Be Your Woman(Nunca é tarde para amar)

Direção:Amy Heckerling
Roteiro:Amy Heckerling
Gênero:Comédia/Romance
Origem:Estados Unidos/2007

Sinopse:
Rosie (Michelle Pfeiffer) é a mãe de Izzie (Saoirse Ronan), uma adolescente que está apaixonada pela 1ª vez. Esta situação também acontece com Rosie, que, perto dos 40 anos, se apaixona por Adam (Paul Rudd), que é bem mais jovem. Esta situação deixa Rosie cheia de dúvidas, sobre se deve ou não manter o novo relacionamento.

Um filme tão ruim e tão bom quanto todos os outros do gênero.Tem um certo ar refrescante pelo tom "ácido" do roteiro,boas sacadas nas sátiras e paródias de figuras como Paris Hilton e o ex-presidente Bush!Personagens interessantes,porém refletindo um "único" grupo da sociedade.
Amy Heckerling(As patricinhas de Beverly Hills) leva a direção dentro da normalidade.Um pouco regular e sem inovações positivas.Enquadramentos repetitos(e cansativos).A fotografia e montagem me incomodaram!
O elenco "cumpre"o "prometido"!Destaque para a encantadora Saoirse Ronan(Desejo e Reparação)essa promete bons filmes!a personagem é incrível e a "atriz-mirim" segura perfeitamente!Não esquecendo de Michelle Pfeiffer e Paul Rudd: A eterna mulher gato esta num bom momento-em sua "leva" de 2007 encontra-se o "apoteótico" HairSpray!-O curioso é que mesmo Michelle sendo a protagonista,não carrega a comédia nas costas,gostei que ela não fica roubando a cena!Para muitos Paul Rudd(Eu te amo,Cara) é um canastrão ou só mais um cara bobo de olhos azuis:Mas,eu realmente gosto dele(Me faz rir!):Em sua carreira não se encontra grandes obras,porém apresenta uma contribuição na totalidade dos longas,como em Romeu+Julieta e Arte,Amor e ilusão;Em Nunca é tarde para amar,é mais um desses casos, estando muito bem(e engraçado) na medida certa!Um filme para relaxar sem grandes pretensões/analises intelectuais.
+1pipoca

segunda-feira, 1 de março de 2010

Armageddon(Armageddon)

Direção:Michael Bay
Roteiro:Jonathan Hensleigh e Jeffrey Abrams, baseado em estória de Robert Roy Pool e Jonathan Hensleigh
Gênero:Ficção Científica
Origem:Estados Unidos/1998

Sinopse:
Após uma chuva de pequenos meteoros que atingem a Terra (incluindo Nova York), a NASA se dá conta de que um asteróide do tamanho do Texas está em um curso de colisão com o nosso planeta. O asteróide se aproxima da Terra à uma velocidade 35.000km/h. e, se o choque acontecer, qualquer forma de vida deixará de existir na Terra, exatamente como o que exterminou os dinossauros 65 milhões de anos atrás. Restando apenas 18 dias para o choque entre a Terra e o asteróide, a única solução possível é enviar astronautas em um ônibus espacial até a superfície do asteróide e lá perfurar 800 pés para colocar um bomba nuclear, detonando-a por controle remoto. Para cumprir tal missão é convocado o mais famoso perfurador de petróleo (Bruce Willis) a grandes profundidades do mundo, que exige formar sua equipe com técnicos que têm um comportamento nada convencional para os padrões do governo.

Michael Bay é um cineasta complicado:Em sua filmografia encontram-se bons(A ilha,Pearl Harbor) e péssimos(Transformers,Os Bad Boys) longas.Armageddon é correto,nem tanto ao céu nem ao inferno,acerta em diversos fatores:a escolha do elenco,a montagem,edição,os efeitos especiais e a maravilhosa canção original : "I Don't Want To Miss A Thing" de Aerosmith:Ponto alto do filme!
Gosto da conclusão do filme,após o climax,o filme não cai ao zero... Os personagens "realmente" recebem "finalização",o que é excelente em se tratando de um filme sobre catástrofe;Acredito que este seja o segundo melhor trabalho de Michael,classificando assim "A ilha" como sua grande obra.
Roteiro,que atende ao que se espera: ótimas seqüencias e alguns furos narrativos!Boas interpretações e o charme inigualável de Bruce Willis.Indico,pelos motivos elencados a cima, e também por ser o primeiro filme que despertou minha vontade de "saber" sobre Cinema(De certa forma o culpado por "eu" ser "cinéfilo"!).
+4Pipocas

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Patrik 1,5(Patrick,Idade 1,5)

Direção:Elle Lemhagen
Roreiro:Elle Lemhagen
Gênero:Comêdia/Drama
Origem:Suecia/2008

Sinopse: Sven e Goran, um casal gay, foram habilitados para adoção e eles têm uma possibilidade de adotar uma criança órfã, Patrik de 1,5 ano de idade. Mas quando Patrik chega, uma confusão é iniciada, pois não era o menino que estavam esperando. Uma vírgula havia sido colocada por engano no documento, e um garoto de 15 anos com um passado criminoso, e ainda por cima homofóbico, chega no lugar do bebê

Um filme super civilizado,como seu país de origem.Na composição de uma "dramédia" simplista diversos fatores influenciam para um bom resultado,tem que ficar claro para o espectador os momentos cômicos e os "sérios".E nesse tom de ordem para um bom conduzir a diretora Elle Lemhagen se expressa divina-mente.Tratando de um tema(ainda considerado polêmico no Brasil) a adoção por casais homossexuais,o longa caminha pelos difícies caminhos das relações humanas de forma pura e sem aquele posicionamento de que "eu" estou certo.
Algumas inovações dão o charme,por exemplo a cena de "chorar na chuva" conslui-se com o personagem raivoso chutando uma lata de lixo.Original e radical no tempo certo:Excelente.
Gustaf Skarsgård segura o filme,o ator esta em seu melhor.Dramatico mas não chato e engraçado sem ser tolo.Thomas Ljungman que interpreta Patrick sabe como atuar do insuportável ao doce: espero ver novos trabalhos com ele.Torkel Petersson arrasa,sendo um coadjuvante com excelente qualidade!O longa que vem no tempo certo,e nos faz pensar sobre o que realmente nos une como familia:O Amor!
Cinema+5Pipocas

Big Daddy(O Paizão)


Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Steve Franks, Tim Herlihy e Adam Sandler
Gênero: Comédia
Origem: Estados Unidos/1999

Sinopse:
Um sujeito irresponsável passa a tomar conta do filho de um amigo que saiu em viagem. Sem jeito para ser pai, ele aos poucos vai aprendendo a lidar e gostar da criança, e vê a chance de reconquistar sua namorada, agora que está se tornando alguém mais correto.

O único filme de Adam Sandler que me agrada. A história é super simples e com muito carisma os personagens vão enchendo a tela.Me surpreendeu ao ver Adam conseguindo ter uma interpretação jovem(seu traço característico)mas não sendo "bobo".A narrativa nos leva para um "american way of life" às avessas!Criando um novo papel para os homens-adultos,e tirando "aquele" padrão do pai-herói de terno e gravata.
Joey Lauren Adams esta uma graça.Os gêmeos Cole e Dylan Sprouse atuam (aleatoriamente) como Sony,o filho "adotivo",infelizmente atualmente eles são "apagados" e sem brilho,mas nessa faze estão esplêndidos!
Não tem uma parte técnica tão rebuscada,mas nem é essa a pretensão do filme.
Vale muito ver,pois de tanto filmes:Nesse Sr.Sandler acertou.
Cinema +4Pipocas

sábado, 27 de fevereiro de 2010

The Martian Child(Ensinando a viver)


Direção: Menno Meyjes(A cor púrpura)
Roteiro: Seth Bass,Jonathan Tolins e David Gerrold.
Gênero: Drama
Origem:Estados Unidos/2007

Sinopse:Quando era criança, o escritor David Gordon sempre se sentiu excluído. O menino se achava diferente, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam buscá-lo e levá-lo para casa, no espaço sideral. Os aliens nunca vieram. Mas sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Mesmo hoje em dia, no entanto, David continua se sentindo um solitário. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Todavia, David sempre quis ser um pai. E ele finalmente resolve tentar - e acaba adotando o brilhante e problemático Dennis.

Esse filme veio de acordo com todos os meus posicionamentos em relação ao instituto da adoção,com uma linguagem simples o longa brinca de ser pequeno com medos de gente grande;São as faces da vida exploradas com sutileza,desde como ser o "estranho" pode te fazer o mais belo de todos e de como tentamos nos proteger de quem na verdade amamos.
O filme tem boa parte técnica,a montagem é super leve,excelentes atuações: Apaixonante a doce relação construída entre John Cusack e Bobby Coleman fazendo dos papeis,verdadeiros reflexos dos sentimentos humanos.Grande Direção,Roteiro e o climax é destruidor!
"Eu prometo que não vou embora!......-Mas então porque todos os outros se foram?"Só um cadinho do dialogo.
O tipo de filme que me deixa com "aquele" sorriso bobo na cara: ao ver como a sétima arte é o primor do ser humano.
Cinema +5Pipocas

Brüno(Brüno)

Direção: Larry Charles

Roteiro: Sacha Bahon Cohen, Dan Mazer, Anthony Hines, Jeff Schaffer e Peter Baynham.

Gênero: Comédia

Origem: Estados Unidos/2009


Sinopse: Bruno (Sacha Baron Cohen) é o apresentador do programa noturno de moda de maior audiência em todos os países de língua germânica, com exceção da Alemanha. Homossexual assumido, seu grande objetivo é tornar-se o austríaco mais conhecido desde Adolf Hitler. Para tanto ele realiza diversas viagens ao redor do planeta, sempre em busca de fama e glamour.
O longametragem é PÉSSIMO! Larry Charles (Borat) consegue dirigir de maneira horrenda uma história ridícula! Sou totalmente contra estereótipos e aprecio críticas "ácidas" a estes; Entretanto em Brüno tudo esta na medida errada! Claro que existem pessoas fashionistas com a necessidade de aparecer a qualquer preço, mas nem o "Gay" mais, mais, mais afetado consegue ser assim!
Simplesmente, essa visão da mente homossexual: NÃO EXISTE! Tratam-se das antigas mentalidades, retornam-se as ideias já ultrapassadas. Pergunto-me “se o roteiro poderia ser pior?” Não sou defensor da moral ou bons costumes, pois invariavelmente são relativos. Mas o tratamento dado ao protagonista vai além do vulgar.
Condeno narrativas como essas quando chegam ao grande público; Sendo um filme mal trabalhado podendo gerar duvidas e até mesmo consolidar preconceitos! Será que esses "escritores” ainda não perceberam o poder dos meios de comunicação? Por que fazer um filme com valores tão primitivos?
Lastimo, ao ver, o universo homossexual numa “nova era” de excelentes filmes que prezam por sair do lugar comum e começar a retratar com maior sinceridade e delicadeza, como a cinebiografia de Harvey Milk.
Em suma: Elenco horrível! Sacha Baron Cohen que esteve excelente em Borat consegue interpretar pior que a Carla Peres em Cinderela Baiana! Nem sei se conceituaria tal lixo como atuação. Fotografia pífia e montagem incapaz! Ou seja, não vale nem a câmera que usa. Parafraseando o personagem, “esse filme é tão século dezenove!".NÃO ASSISTA!

Where the wild things are(Onde vivem os monstros)


Direção: Spike Jonze
Roteiro: Maurice Sendak (livro), Spike Jonze (roteiro),Dave Eggers (roteiro)
Gênero: Drama/Fantasia
Origem: Estados Unidos/2009

Sinopse:
Max (Max Records) é um garoto que está fantasiado de lobo, provocando malcriações com sua mãe (Catherine Keener) por ciúme devido à presença de um amigo dela (Mark Ruffalo). Como castigo, ele é mandado para o quarto sem janta. Desta forma, Max resolve fugir da casa e usa a imaginação para criar uma misteriosa ilha, para onde vai de barco. Lá ele encontra vários monstros, que vivem em bando. Max diz que possui superpoderes, o que faz com que seja nomeado rei do grupo. Responsável por evitar que a tristeza tome conta do lugar, ele passa a criar uma série de jogos para mantê-los em constante diversão. Nesta tarefa, Max se aproxima de Carol (James Gandolfini), que tem um gênio imprevisível.

Visualmente interessante.Com boa direção,nada tão original,mas vindo de Spike Jonze(Quero ser John Malkovich) o "anormal" já é esperado.Ótima direção de arte e elenco: O protagonista,Max Records,creio ser o novo Haley Joel Osment,promete bons trabalhos;TODOS os monstros são encantadores,assim como seus interpretes :James Gandolfini,Paul Dano,Catherine O'Hara,Forest Whitaker,Chris Cooper e Lauren Ambrose que nos levam novamente para a infância!e nos tempos quando a imaginação nos guiava.Sublimes.
O roteiro deixou a desejar: Não li o livro,mas deve ser melhor.A narrativa é cansativa e o espectador espera um "climax" que não acontece!Mas ainda assim certas referências "psicológicas" e construções de personagens fortes,me fazem amar e odiar o texto.Roteiro complexo e inteligente,infelizmente na medida errada.O que faltou?Charlie Kaufman.Fato.Bom filme,mas esperava mais.
Cinema +2Pipocas

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Milk(Milk - A voz da Igualdade)


Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Dustin Lance Black
Gênero: Biografia/Drama Biografia/Drama
Origem: Estados Unidos/2008

Sinopse:
Início dos anos 70. Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que, para mudar de vida, decidiu morar com seu namorado Scott (James Franco) em San Francisco, onde abriram uma pequena loja de revelação fotográfica. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual. Com a colaboração de amigos e voluntários (não necessariamente homossexuais), Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos.

Mais um grande filme de Gus Van Sant-Gênio Indomável-Creio que Milk é a sua grande obra.
Com roteiro inteligente e perspicaz, Dustin Lance Black,desponta como um dos novos "cérebros" do audiovisual, com estruturas sutis e revolucionárias.Narrativa densa e com toques unicidade política,teoria de Estado e a composição do movimento social.O roteiro desdobras as facetas do personagem(a la Harvey Milk)o movimento é mais importante que o próprio personagem em sim:Como Harvey sempre se declarou"Eu sou o movimento e não o "cara dali".É maravilhoso uma biografia que respeita os ideais da pessoa e assim defendendo-os.
Acertando,também, no momento ao ser lançado:No ano Barack Obama e das discussões do projeto 8(Contra/A favor para com a união civil homossexual nos Estados Unidos).
O Oscar errou ,como sempre,em não dar a Milk a estatueta de melhor filme.
Um primor em parte técnica: Edição,Montagem,Direção,Figurino e Direção de arte.Excelente fotografia.Elenco estupendo: Sean Penn Impecável.James Franco na medida certa.Josh Brolin inacreditável.Diego Luna interessado e indo além do que (eu) esperava.Os demais também são ótimos,em suma :Elenco afiado e avassalador.Em poucas palavras: Um longa polêmico e radical.
+5Pipocas

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Beautiful Mind(Uma mente brilhante)


Direção: Ron Howard
Roteiro: Sylvia Nasar, Akiva Goldsman
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos/2001

Sinopse:
John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.


O longa é "impecavelmente" brilhante.Com um eixo narrativo inteligente e inovador.Tratando de um tema tão controverso : a esquizofrenia.Sem repetir "clichês" e nem simplificando cenas para alcançar o publico.Ron Howard(Apollo 13) dirige com firmeza,sem extrapolar:Acredito que seja seu melhor trabalho em direção.Russell Crowe(Gladiador) esta formidável:Em uma interpretação superior a de Gladiador-a qual lhe rendeu o Oscar em 2000-Meu querido Ed Harris(As horas) agrega uma tonalidade forte ao longa.Jennifer Connely(Casa de Areia e Nevoa) em sua maior concentração,reflete e centraliza as emoções incalculáveis dessa mulher que se vê entre a cruz e a espada..e nisso escolhe acreditar no amor.Connely mereceu o Oscar.Paul Bettany(O Código Da Vinci) trouxe um grande sorisso ao meu rosto,não mais e nem menos,interpretou na medida certa!E realmente parece aquele amigo que todos temos(ou queríamos ter).Texto excelente,fazendo nos refletir sobre "temas" que evitamos a responder.Fotografia leve.Edição e Montagem perfeitas.Um dos filmes da minha vida.
+5Pipocas

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Ratatouille,Wall-e & Corpse Bride(A Noiva Cadáver)

Nesses últimos meses estou tendo sorte com as animações.Sempre gostei de desenhos e apreciava as histórias do gênero,mas as atuais estavam obsoletas e menos inovadoras,como Os sem-floresta,O bicho vai pegar e as insuportaveis produções da série Barbie.Porém,me surpreendi com 3 excelentes fitas:
Ratatouille(Brad Bird,2007)
Formidável!O roteiro leve e original,sobre um "ratinho"-Remy- cozinheiro,abre caminho para metáforas da vida e como acreditar em si mesmo é o melhor!Em relação a parte técnica: Tudo é deslumbrante a fotografia,som,direção,trilha sonora!Em destaque o trabalho das vozes dos personagens,o próprio protagonista tem um tom suave de um "cara"legal que encontramos na rua.Em suma: Deve ser Visto.
Wall-e (Andrew Stanton,2008)
O que dizer de Wall-e?Sinceramente não sei.Que é uma animação com técnicas estupendas?Que a edição de som é fenomenal?Que mesmo sendo em defesa da natureza...Não é mais um longa eco-chato!?Que a história de amor entre Wall-e e Eva é arrebatadora?O que dizer?Afinal, como aceitar que um filme sobre um "robozinho"é uma das obras mais humanas de todos os tempos.
Corpse Bride-A Noiva-Cadáver-(Tim Burton & Mike Johnson,2005)
Este já é de um tempo atrás,mas como não mencionar Tim Burton,um dos melhores diretores do cinema de arte contemporâneo!O longa trabalha muito bem o mundo sombrio e estranho do diretor.A Noiva-Cadáver,mesmo que destinado às crianças,possibilita analises profundas para os adultos.O filme transita entre dois mundos,dos vivos e dos mortos,mas o mundo dos vivos esta morto:O que nota-se pela fotografia "dark" e o ar sombrio;Diferente do mundo dos mortos que é absurdamente colorido e feliz....Mostrando como o fim pode não ser o fim,como muitas pessoas vivas não vivem e apenas existem!Viver no longa é totalmente relativo.A qualidade técnica é impecável e detalhe: Utilizando o Stop-Motion uma clássica maneira de animar.
Bons filmes para pessoas pequenas e grandes.
+ 5 pipocas para todos os citados a cima.



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Confessions of a Shopaholic(Os delirios de consumo de Becky Bloom)


Sinopse: Nova York. Rebecca Bloomwood (Isla Fisher) é uma garota que adora fazer compras. Seu grande sonho é um dia trabalhar em sua revista de moda preferida, mas ela no máximo consegue chegar na porta do local. Até que um dia ela consegue emprego como colunista em uma revista de finanças publicada pela mesma editora. Quando enfim seu sonho está prestes a ser realizado, ela faz de tudo para que seu passado não venha à tona.

Uma "comédia-Fashion-romance" de ares norte-americanos.
Gostei da trilha sonora: atual,como deve ser.Gostei do figurino,assinado por Patricia Field(O Diabo veste Prada) e me encantei pela protagonista.Isla Fisher tem potencial.Acredito que o filme foi feito em momento oportuno em face da crise econômica :é interessante ter uma personagem com problemas econômicos e mostrar de maneira divertida o vicio em compras.Destaque para Hugh Dancy e Krysten Ritter:Atores pouco conhecidos,mas que dão charme ao filme,espero que participem de mais filmes interessantes.Joan Cusack e John Goodman estão super alegres: o que é perfeito.
Roteiro sem grandes surpresas e direção sem inovações.Filme legal.Nada além disso.
+2 Pipocas